terça-feira, 1 de outubro de 2013

A Importância de dar atenção aos filhos


Se seu filho anda agressivo, pode ser que esteja sentindo falta de carinho.
Veja como vencer o problema.

Ele morde o amiguinho na escola, bate no irmão, agride os pais, tem acessos de fúria quando contrariado.
A violência é uma das armas que a criança usa instintivamente para demonstrar que está carente.
"Na maioria dos casos, essa agressividade é uma espécie de pedido de socorro, a criança está querendo mais atenção, e isso pode ser mudado com o amor dos pais", orienta Maria Abigail de Souza, professora titular do departamento de Psicologia Clínica da Universidade de São Paulo (USP).
Maria Abigail sabe o que diz. A especialista realizou um trabalho com 14 meninos violentos, entre 9 e 11 anos, vítimas de abandono emocional e social, durante 12 anos.
O resultado mostrou que essas crianças se acalmavam ao receber atenção de adultos próximos. "Quando a criança se sente largada, faz barulho para buscar a atenção de que precisa", avalia.
É necessário admitir que violência gera violência. Por isso, nunca tente combater a agressividade do seu filho com ameaças ou castigos físicos. É preciso dar limite com amor, carinho e diálogo. Calma, mãe, existe luz no fim do túnel. Basta ter paciência para percorrer esse caminho.

Texto: Roberta Cerasoli

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Os domingos precisam de feriado (Rabino Nilton Bonder)


Toda sexta-feira à noite começa o Shabat para a tradição judaica.
Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino no sétimo dia da Criação.
Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo.
A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue.
Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.
Hoje, o tempo de "pausa" é preenchido por diversão e alienação.
Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações para não nos ocuparmos. A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar. E a incapacidade de parar é uma forma de depressão. O mundo está deprimido e a indústria do entretenimento cresce nessas condições.
Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia. Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas. Fim de dia com gosto de vazio. Um divertido que não é nem bom nem ruim. Dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo...
Entramos no milênio num mundo que é um grande shopping. A internet e a televisão não dormem. Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme. As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante. A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim.
Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo. Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa. O futuro é tão rápido que se confunde com o presente.
As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado...
Nossos namorados querem "ficar", trocando o "ser" pelo "estar".
Saímos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI - um dia seremos nossos?
Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante.
Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco. Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos...
Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção. O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida.
A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é: o que vamos fazer hoje? Já marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de domingo.
Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, fere-se mortalmente. É este o grande "radical livre" que envelhece nossa alegria - o sonho de fazer do tempo uma mercadoria.
Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada. A prática espiritual deste milênio será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.
Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada, seja dá-lo como concluído.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

O que sentimos...


Nossas crianças são extremamente sensíveis ao que sentimos. Ouso a dizer que é o que mais fica registrado nelas, mais que palavras e atitudes. O que os pais sentem e almejam para si mesmos e para eles, mesmo até não tendo consciência, a criança recebe, sente, e isso é muito forte. Se nós sentimos algo e expressamos outra coisa, é extremamente destrutivo para os pequenos receberem sinais contraditórios.
A criança fica totalmente confusa, pois ela sente algo diferente do que está sendo falado. Gerando com isso uma insegurança e dificuldade dela perceber e acreditar no que sente deixando uma desordem em seu ser. 
Reflitam sobre o que sentem e os motivos desses sentimentos se não forem desejáveis. Porque muitas vezes nossos pequenos se comportam e se sentem de maneira que não compreendemos e não aprovamos, mas que é afirmado e transmitido pra eles.
Abraços.
Com Amor.
Alessandra Beltrame

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Ser pai e mãe...


Queridos,

Um texto interessante para refletirmos sobre este papel maravilhoso, árduo, individual e social que assumimos quando nos tornamos pai e mãe.
No início do texto quando fala em estarmos envolvidos, apoiarmos as crianças, entendo que não quer dizer fazermos por elas ou mesmo encontrarmos sempre a "melhor solução" para seus desafios diários no aprendizado como: amarrar os sapatos depois dos 5/6 anos, limpar o bumbum no nº 2, dar comida na boca, carregar tudo para a criança, vesti-la, etc...
O fato é que nossa pressa e inúmeros afazeres muitas vezes, nos distraem de nossa presença efetiva na lida com nossos filhos e coisas simples e que deveriam ser objetivas, nos escapam ou simplesmente preferimos deixar passar para não enfrentar a birra e a resistência dos pequenos. A repetição é cansativa mas é um caminho afirmativo nesta época onde as crianças parecem não ter ouvidos para os adultos desde cedo, pois ao falarmos talvez não conseguimos ser totalmente convincentes. Será que estamos realmente convencidos internamente de alguns limites que muitas vezes custam nosso último gás? 
Quando adultos todos almejamos ter força e presença de espírito nas situações infinitas que a vida oferece, e esta atitude é forjada desde o início quando a criança encontra em seu pai e mãe um porto seguro ao ouvir e receber diariamente: "EU!"
Ser um EU digno de ser imitado é difícil hoje em dia, pois estamos inseguros e distraídos, as crianças são tão cheias de vontades e humores, são tão espertas e acordadas desde cedo e isto nos encanta e nos amolece. Elas argumentam e questionam nossas orientações desde os 3 anos, precisam decidir se irão colocar meias, sapatos, casacos, qual a cor da calça e da blusa, se vão comer ou não vão comer no café da manhã, se querem ou não ir tomar banho, escovar os dentes, quantas e qual história será contada antes de dormir e por aí vai...
Onde firmamos nossas condutas? A quem eu sirvo neste mundo? Onde encontramos força para sustentar nossas atitudes?
Vejo as crianças muitas vezes desvitalizadas por terem de dar conta destas "pequenas" responsabilidades que na verdade dizem respeito aos pais, decidir é papel dos pais e confiar é o desejo das crianças.
Muitas crianças permanecem neste estado de sonho, dispersivas e resistem em aceitar os acordos e o tempo de uma coisa e outra (brincar e depois guardar, por exemplo). De nossa parte, é necessário apoiá-las em chegar, aterrizar neste mundo, pois sabemos que o desenvolvimento do tato nesta época tem muito a ver com os limites dados.... Eu tateio, eu sinto, eu vou até aqui e ali está ou outro, a outra coisa. O tato da infância transforma-se na vida adulta no tato social... Sim, é bom ficar neste brincar ou estado confortável, gostoso, quentinho. Mas a vida também exige, também esfria, também desconforta e causa incômodos e nossa resiliência nestas situações está alicerçada na infância genuína e viva, inserida no dia a dia familiar com seus altos e baixos.   
Cuidar de uma criança hoje em dia talvez seja a maior tarefa que os seres humanos carregam, pois temos tantas informações e explicações mas tão pouca certeza! A intuição combinada com nossas referências familiares ou tradicionais muitas vezes já não servem e ficamos aflitos pois precisamos responder, sermos responsáveis a todo momento, e também queremos ser pais e mães legais, modernos, abertos... 
Não há receitas e nem modelos, no coração de cada um encontra-se um calor que aponta quando exageramos ou negligenciamos nossa presença... 
O fato é que como pais e mães estamos todos no mesmo barco!

Por: Danielle Micheline Wagner

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A doce infáncia...


O Espaço Alecrim acredita que nosso bem mais precioso e valioso em nossas vidas são as delicadas e doces crianças. A infância é um  momento muito importante e frágil de nosso crescimento por isso o cuidado e atenção nessa fase é essencial. Considerar esses pequeninos como joias e lembrar que quando adultos ainda temos nossa criança interior é a missão do Espaço Alecrim.
Queremos trazer a inspiração, criatividade e o lúdico através dos brinquedos simples, artesanais, de madeira e educativos para despertar nas crianças o prazer em descobrir e aprender.
Ofereça aos seus filhos uma nova experiência com os brinquedos do Espaço Alecrim!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Para as mamães...!


      Tudo começa com um desejo e a realização dele quando vem a surpresa, ESTOU GRÁVIDA! Começa aí uma nova etapa na vida de qualquer mulher com grandes mudanças. E a partir desse momento, até uns dois anos após o nascimento, a mamãe e o bebê são um só, quero dizer no sentir. Como assim? O bebê enquanto na barriga da mãe sente tudo que se passa com ela, se a mãe está tranquila, alegre com o seu estado, dormindo e se alimentando bem, ou se passa por problemas que a deixam muito triste, irritada ou nervosa... todos os estados emocionais da mãe vão ser sentidos e absorvidos pelo bebê. Por isso, nessa fase da mulher, cheia de transformações, deve dar a importância do cuidado para ter uma gravidez em paz e saudável. Após o nascimento o bebê não faz diferença entre o seu ser e o da mãe, até os dois anos em média é como se o bebê fosse uma extensão da mãe. A ligação entre eles é muito forte onde o bebê sofre muitas vezes quando se separa da mãe, quando ela precisa sair, se ausentar, ele sente como se ela não fosse voltar mais e chora muito. E aos poucos com a evolução da independência física do bebê, no engatinhar e no caminhar, vai se dando também o desligamento emocional intenso que é até esse momento. Com o passar do tempo, o bebê vai se reconhecendo e tendo novas experiências de uma nova fase, a fase do EU, esse já é outro tema...
       Queridas mamães, se conscientizem do papel e da grande importância de suas escolhas, emoções, atitudes e pensamentos para suas vidas e também para de seus filhotes, porque será um reflexo direto!
Um grande abraço.

Espaço Alecrim

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Boas Vindas!

Olá, que alegria recebê-los aqui!

O Espaço Alecrim nasceu com o intuito de promover brincadeiras e brinquedos simples e alternativos para encantar e divertir muito a criançada.

Lembrando um pouco e resgatando as brincadeiras da minha infância, que eram super legais e criativas, acredito que os pequenos também vão gostar e brincar muito!

Sejam muito bem vindos!....e sintam-se a vontade para brincar...

Alessandra Beltrame